sábado, outubro 18, 2008


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Há poucos dias colocaram estacas de metal em alguns passeios deste bairro. Infelizmente, parece ser a única maneira de algumas pessoas não colocarem os seus carros em cima dos passeios. Mesmo assim ainda há passeios a saque dos automóveis.

Existem sempre aqueles que dizem que não há espaço para colocar os carros mas na verdade nunca haverá. Desde o início, o bairro nunca teve o mesmo número de apartamentos e lugares nas suas garagens. Para além disso as pessoas têm um fascínio pelo carro que impressiona muito a quem não o tem. O objectivo do mundo ideal seria uma pessoa um carro? O resultado desse mundo ideal já esteve mais longe e o resultado vê-se em todos os dias úteis da semana. De manhã cedo forma-se uma fila que por vezes até chega ao final da Rua Pêro Vaz de Caminha, na sua parte mais elevada. Dentro da maioria dos carros: uma pessoa, duas pessoas. Vinte minutos para chegar à Pontinha é, pelo menos para mim, demais.

Ainda que haja lugar nos estacionamentos do bairro há sempre quem prefira colocar o carro em cima do passeio só para ficar com o carro dez metros mais perto de casa. Há quem, quando tira o carro do seu lugarzinho em cima dos passeios, deixe um tijolo ou uma pedra (parece uma piada, mas isto acontece neste bairro) para que o lugar que ele acha que é dele não seja ocupado por outro como se em cima do passeio fosse sítio para se colocar um carro.

Existem lugares onde colocar o carro em cima do passeio está ao mesmo nível que cuspir no chão, por aqui não. Estacionar em cima do passeio, parar na curva tirando visibilidade a quem passa e obrigando a ultrapassagem a ser feita na faixa contrária são todos exemplos de falta de civismo. É verdade, existem outros problemas graves que temos de resolver mas como se podem resolver outros problemas se não existe respeito pelo outro, se não existe consideração pelo outro? Para mim a causa é a mesma.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Reunião de moradores da Quinta do Pinheiro. É o que dá não estar atento ao que se passa no bairro. Parece que a violência tem vindo a entrar sem eu me aperceber. A gota de água para esta reunião terá sido acontecimentos da última Quinta-Feira.

Jovens de outros bairros vêm para a Quinta do Pinheiro ajustar contas, desestabilizar. Entretanto é difícil saber mais pormenores do que se terá passado já que a página da Associação de Moradores da Quinta do Pinheiro em Odivelas não está actualizada.

Que raios. O que se terá passado?

domingo, setembro 23, 2007

(Lisboa) Há sempre um cromo que estaciona na curva só para ficar mais perto do café. Há sempre um cromo que estaciona em cima do passeio para ficar uns metros mais perto de casa. Há sempre um cromo que estaciona em segunda fila e bloqueia o outro sem se importar minimamente que está a incomodar grosseiramente o espaço dele. Por aqui, na Quinta do Pinheiro, funciona o caos em matéria de estacionamento. Todo o espaço é usado para colocar o automóvel, não interessa sacrificando o quê. Saindo à noite para rua só se vê lata. A mobilidade fica reduzidíssima com tanto carro estacionado em tudo quanto é canto.

terça-feira, julho 31, 2007

(Lisboa) Uma casa é como um ser humano. À medida que vai envelhecendo vai armazenando gordura, se não houver cuidado. A Câmara de Loures permite a recolha de lixo maior, como móveis. Basta ligar 219839980. Depois é só colocar o lixo na zona de recolha, por exemplo, o ecoponto da Quinta do Pinheiro. A recolha dá-se às Terças-Feiras à noite na Pontinha. Noutras zonas o leitor terá de se informar sobre o dia da recolha.

domingo, junho 03, 2007

Às sextas-feiras costuma um cidadão ir para o pinhal da Paiã rezar como um maluco por volta das 11 horas da noite. O maluco grita como se não houvesse amanhã. Os meus vizinhos também gritam: gritam para que se cale.

domingo, dezembro 17, 2006

(Lisboa) Miúdos com muito mau aspecto tocam nos vários andares a perguntar por uma Maria. Fumam uma coisa qualquer que cheira muito mal e são muito mal educados. Tocam em vários andares e voltam a perguntar por uma Maria.

Sinais maus num bairro que não merece estas coisas. Aliás ninguém merece ter estes palhaços à porta.

terça-feira, dezembro 12, 2006

(Lisboa) Muito gostam os ilustres vizinhos de colocar os sapatos na rua. Tentei interpretar esta atitude. Os sapatos estão sujos então ficam do lado de fora. Estão a cheirar a bedum então ficam do lado de fora. O que está sujo os outros que cheirem e lidem com eles.

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